segunda-feira, 16 de maio de 2011

Resenha do filme Melhor é impossível!!!

MELHOR É IMPOSSÍVEL é um filme que trata da vida de um Neurótico Compulsivo-Obsessivo.

Melwin o personagem principal é uma pessoa muito especial que apresenta uma relação muito rígida com as pessoas com as quais convive. Pelo fato de ser muito exigente, Melvin é uma pessoa de difícil convívio, poucas pessoas tem paciência com ele, pois ele tem alguns hábitos muito estranhos, bem com sentar sempre na mesma mesa da lanchonete, ser atendido sempre pela mesma garçonete, Carol, levar os próprios talheres de casa para almoçar, não admitir que outras pessoas pessoas toquem nele, e não se preocupar com os sentimentos alheios falando qualquer coisa que tiver vontade.

Ele só caminha em calçadas sem pisar nas divisórias, tranca a porta da sua casa cinco vezes, lava a mão cinco vezes e a cada vez usa um novo sabonete. Sendo que era um escritor passava grande parte do seu dia trabalhando.

O personagem tinha consciência de sua doença, mas tinha medo de tomar os comprimidos que o psiquiatra indicou. A partir do momento em que ele começou a desenvolver um sentimento de afeto por algumas pessoas e por um cachorro começou a fazer o seu tratamento melhorando a partir daí de forma significativa.

REFERENCIAL TEÓRICO

1. NEUROSE OBSESSIVO-COMPULSIVA

Melwin o personagem do filme apresenta uma neurose obsessivo-compulsiva, que das estruturas neuróticas é a menos evoluída; nessa estrutura a pessoa se caracteriza por ser muito rígida nos seus relacionamentos, e quase não demonstrar os seus sentimentos. Esse tipo de pessoa geralmente tem mania de limpeza, trabalha muito e também estuda muito como forma de controlar as suas ansiedade.

Neste tipo clássico de Psiconeurose ocorre uma dissociação entre o estado afetivo e a idéia a ele associada, explicando dessa forma o caráter intenso das repetições observadas que é um tipo estratégico desta neurose, ou pode ocorrer por outro lado, que a idéia original seja substituída não por outra idéia mas por atos ou impulsos repetitivos.

Segundo Freud (1919) a fantasia é apresentada como uma verdadeira deformação dos
desejos inconscientes.

CONCLUSÃO:

A neurose obsessiva é um problema mental que se caracteriza pela insistência contínua de uma pessoa em um pensamento ou idéia. Embora a pessoa saiba que a sua obsessão tem um fundamento, ela o atormenta sem que o paciente possa evitá-lo.

O neurótico obsessivo reitera certos atos que, uma vez realizados, acalmam a sua sensação de angustia. (É como se surgisse em seu interior uma ordem que visse obrigado a obedecer para encontrar a calma).

Alguns atos da vida cotidiana podem adquirir caráter obsessivo bem como fechar uma torneira, por os móveis de um cômodo de determinada maneira, ou corrigir repetidamente a posição de um quadro na parede. Outras vezes a obsessão provoca um sentido exagerado da higiene pessoal e o neurótico lava-se repetidas vezes continuamente.

Outro fator relevante é o de que a neurose obsessiva tem cura, a qual baseia-se na
psicoterapia, na qual o médico tentará analisar o conflito que está na raiz da reação neurótica e a partir da sua compreensão tentar elaborar a sua conduta posterior.

2. ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia é um transtorno mental que interfere na capacidade da pessoa de discernir entre o que é real e o que não é, de controlar suas emoções, de racionalizar com clareza, de fazer julgamentos, e de se comunicar.

Os transtornos esquizofrênicos caracterizan-se em geral por distorções profundas e características no pensamento e na percepção, e por afeto inapropriado ou embotado. A consciência e a capacidade intelectual geralmente são preservadas, embora possa haver o desenvolvimento dos certos déficits cognitivos com o passar do tempo. O transtorno envolve as funções mais básicas que dão à pessoa normal uma sensação de individualidade, singularidade e auto-controle.

O indivíduo acredita que seus pensamentos, sentimentos e atitudes mais íntimos são compartilhados por outras pessoas, podendo haver delírios explanatórios, onde forças sobrenaturais agiriam sobre os pensamentos e atitudes atormentadas do individuo de formas geralmente bizarras. A pessoa pode se ver como pivô de tudo o que acontece. Alucinações, principalmente auditivas, são comuns e podem parecer mais importantes que o objeto ou situação em si. A perplexidade também é comum e freqüentemente leva a crença de que situações cotidianas têm um significado especial, geralmente sinistro, direcionado unicamente para a pessoa.

No transtorno de pensamento esquizofrênico característico, aspectos periféricos e irrelevantes de coisas comuns podem parecer mais importantes que o objeto ou situação em si. A perplexidade também é comum e freqüentemente leva a crenças de que as situações cotidianas tem um significado especial, geralmente sinistro, direcionado unicamente à pessoa.

No transtorno de pensamento esquizofrênico característico, aspectos periféricos e irrelevantes de um conceito total, que são inibidos na atividade mental direta normal, são trazidos à tona utilizados em detrimento daqueles relevantes e apropriados a situação. Assim o pensamento torna-se vago, elíptico, e obscuro, e sua expressão no discurso às vezes é incompreensível. Pausas e interpolações na seqüência do pensamento são freqüentes, e os pensamentos parecem ter sido removidos por alguma força externa. O humor é caracteristicamente superficial, crítico ou incongruente. Pode ocorrer ambivalência e transtorno de volição, como inércia, negativismo ou letargia. Pode haver catatonia. O inicio pode ser agudo, com comportamento seriamente comprometido, ou insidioso, com o desenvolvimento gradual de idéias e atitudes estranhas.
O curso do transtorno mostra uma variação iguamente grande por tornando-se inevitavelmente crônico ou pior a cada dia. Em alguns casos, que pode variar em diferentes culturas e populações, ocorre uma recuperação completa ou quase completa. Os sexos são afetados aproximadamente da mesma forma, mas o inicio tende a ser cada vez mais tardio nas

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